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Cafeína e desempenho no ciclismo

Entre as diversas estratégias usadas para potencializar o desempenho em atividades esportivas, destaca-se o uso de recursos ergogênicos pela possibilidade de maximizar o desempenho ou melhorar de alguma forma as variáveis que modulam o resultado final. São considerados recursos ergogênicos qualquer tipo de técnica de treinamento, dispositivo mecânico, prática nutricional, método farmacológico ou psicológico que possa melhorar a capacidade de exercício e/ou melhorar as adaptações ao treinamento.

Cafeína e desempenho físico

Nos últimos anos, a cafeína tem sido apontada como um recurso ergogênico de caráter nutricional capaz de exercer efeito positivo em exercícios aeróbios (esforços moderados de média e longa duração) e anaeróbios (esforços de alta intensidade e curta duração), com o intuito de amenizar o processo de fadiga e, consequentemente, melhorar o desempenho físico influenciando o resultado final.

Particularmente com relação aos exercícios de característica anaeróbia, poucos estudos têm procurado investigar os efeitos ergogênicos da cafeína sobre o desempenho físico. Estudos científicos sugerem que o aumento da força e potência muscular acompanhado de maior tolerância ao exercício após a ingestão de cafeína possa ocorrer pela ação no sistema nervoso central (SNC).

Cafeína e desempenho mental

Além dos efeitos no desempenho físico, a cafeína ao se ligar aos receptores no SNC estimula a liberação de serotonina, excitando a ação do sistema nervoso e diminuindo a ação em retardar a atividade dos neurônios, potencializando um aumento na atividade das células nervosas. Estes mecanismos afetam a cognição e humor dos usuários após a ingestão aguda de cafeína, no qual inclui o aumento da agilidade mental, diminuição do cansaço, melhora no humor e excitação enérgica como resultado da ação da cafeína no SNC.

O simples fato de realizar uma caminhada, correr, nadar ou de qualquer forma realizar uma atividade física pode ocasionar mudanças nos padrões diários e momentâneos do humor. As variáveis humorais enquanto resposta a um conjunto de estímulos aferentes e subsequente interpretação é delicadamente encontrada em suas mais diversas formas ao longo de atividades e exercícios físicos como ponto chave para representação e controle das respostas advindas da tarefa. Desse modo, deve-se considerar que a cafeína detém seus principais mecanismos de ação em regiões cerebrais e neurotransmissores específicos e responsivos (dopamina e serotonina) justamente às questões psicoafetivas, entre elas o humor.

informações: infobike.com.br / Foto divulgação

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