Desta vez foi Helsinque, gélida capital da Finlândia, que comprovou os benefícios econômicos do investimento em ciclovias. Um novo estudo mostrou que para cada euro gasto pela prefeitura em ciclovias, a cidade teve um benefício financeiro de 3,6 euros. Uma taxa de retorno de 360%.
O clima inóspito não impediu o investimento na bicicleta. Com uma população de cerca de 600 mil pessoas e temperatura entre 14°C e 21°C no verão, Helsinque tem 1.300 km de ciclovias e ciclofaixas. Infraestrutura que continua em uso mesmo no inverno, quando a temperatura oscila entre -7°C e -2°C com apenas 6 horas de luz do sol por dia.
Além de lucrativa para a cidade, a infraestrutura cicloviária também ajudou a diminuir o tempo médio de deslocamento. Mesmo quem não pedala passou a ficar menos tempo preso no trânsito.
No Brasil, nenhuma cidade tem números tão expressivos quanto a capital finlandesa, seja no tamanho total da rede, ou em um comparativo entre quilômetros de ruas e avenidas e de ciclovias e ciclofaixas. Mesmo assim, a bicicleta já tem números consistentes também em território brasileiro.
Um estudo de 2017 estimou os benefícios milionários da bicicleta para a cidade de São Paulo. Mesmo que, à época, a cidade tivesse cerca de 400 km de ciclovias e ciclofaixas para mais de 17.000 km de ruas e avenidas. Só de gastos com a saúde, seriam R$ 34 milhões a menos (R$ 54,5 milhões em valores atualizados) por ano em internações nos hospitais do Sistema Único de Saúde na cidade.
Leia mais sobre os benefícios econômicos da bicicleta em Helsinque e na Europa: http://bit.ly/HelsinqueBicicleta
Conheça as vantagens econômicas do aumento de uso da bicicleta na cidade de São Paulo: http://bit.ly/BicicletaSP-Cebrap
Parceria: aliança bike