Por Aliança Bike
Empreender com bicicleta requer uma dose de paixão e outra de capacidade de gestão. E duas empresas brasileiras, esta semana, anunciaram resultados importantes para a economia da bicicleta.
A Tembici, maior operadora de bicicletas compartilhadas na América Latina, divulgou que sua dependência do apoio do Itaú é cada vez menor e que a empresa já se encaminha para pedalar sozinha. Isso é resultado da participação cada vez maior dos usuários na receita total – que era de 30% em 2020, saltou para 55% em 2021 e deve fechar 2022 com participação de 70%.
Ainda, novos investidores e parceiros como o iFood e a expansão dos sistemas para novas cidades como Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina) e Santiago (Chile), trazem novos desafios e também novas oportunidades para a sustentabilidade financeira do negócio. A questão-chave é a diversificação de receitas. E neste caminho a brasileira Tembici parece estar pedalando forte.
Outra novidade da semana vem do aluguel individual e corporativo de bicicletas. A E-moving, empresa paulistana especializada em locação de bikes elétricas, recebeu um aporte de R$ 15 milhões da Bertha Capital – programa de investimentos da Multilaser/Atrio Esportes. Atualmente com mais de 700 bicicletas alugadas, o investimento, segundo a E-moving, será canalizado para o desenvolvimento de um novo modelo de bicicleta elétrica, incremento nos times de marketing e vendas e na expansão do modelo de locação corporativa.
Tanto a Tembici quanto a E-moving aliam paixão pela bicicleta com boa capacidade de gestão. São bons exemplos que reforçam a diversidade da economia da bicicleta, o potencial transformador da bicicleta na sociedade e retorno positivo (também financeiro) para quem aposta e investe no nosso mercado.
Veja as novidades da Tembici: https://bit.ly/TembiciReceita
Parceria: Revista Bike & Vida / Aliança Bike
Imagem: divulgação
