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Mesmo na elite do ciclismo, 34% das atletas trabalham sem salário

Desde 2018, uma pesquisa mapeia o cenário do ciclismo profissional de estrada feminino. O estudo é conduzido pela Aliança de Ciclistas (The Cyclists’ Alliance -TCA), entidade que representa as atletas.

Atualmente, 160 mulheres estão em equipes do WorldTour (WWT), a elite da elite, e 771 em equipes Continental. Dentre elas, 97 atletas responderam ao levantamento deste ano, sendo 27% do WWT e 73% Continental. Das respondendentes, 86% acreditam que seus salários são muito baixos e 34% informaram não terem recebido nenhum salário para treinarem e competirem no ano de 2021. Por ser uma pesquisa anônima, com variação entre quem responde a cada ano, os dados não são diretamente comparáveis. Ainda assim, em 2018 o número das atletas que não recebiam salário foi de 17%.

As regras de salário obrigatório para as atletas, definida pela UCI em 2020, só se aplicam às equipes WorldTour. Já a maioria precisa conciliar o trabalho de atleta com uma ocupação paralela.

Pela primeira vez o mapeamento das atletas mulheres no ciclismo foi dividido em três categorias: condições de trabalho, aspectos legais e cultura das equipes. Os resultados das outras duas categorias serão divulgados pela TCA em breve.

Leia mais sobre as condições de trabalho das atletas profissionais: https://bit.ly/MulheresCiclismo2021

Parceria: aliança bike / Foto: divulgação

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