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UCI muda regra e proíbe mulheres trans em competições femininas; medida já está valendo

Por aliança bike

Desde a última segunda-feira, mulheres trans estão proibidas de participar de competições femininas do calendário internacional de ciclismo. A decisão foi tomada pelo Comitê de Gestão da Federação Internacional de Ciclismo (UCI), que determinou que as atletas transexuais femininas poderão competir na nova categoria Men/Open.

Em comunicado à imprensa, o Comitê de Administração da UCI concluiu que “o estado atual do conhecimento científico” sugere que, mesmo com pelo menos dois anos de terapia hormonal de afirmação de gênero com uma concentração plasmática de testosterona de 2,5 nmol/L, transgênero feminino ainda pode ter uma vantagem de passar pela puberdade masculina.

Para eventos Masters internacionais – corridas no UCI Cycling for All International Calendar e eventos UCI (UCI Gran Fondo World Series, UCI Gran Fondo World Championships, UCI Gravel World Series, UCI Gravel World Championships e UCI Masters World Championships) –, a categoria Masculino passará a se chamar Masculino/Open, e qualquer atleta que não reúna as condições para participação em provas femininas será admitida sem restrições.

Por ser um tema novo e que os entendimentos ainda podem modificar à medida que o conhecimento científico evolui, a UCI avisa que as regras podem mudar no futuro. A entidade informa também que trabalhará com outras organizações esportivas internacionais e vai apoiar um novo programa de pesquisa com a intenção de estudar “mudanças no desempenho físico de atletas altamente treinados submetidos a tratamento hormonal de transição”.

“A UCI gostaria de reafirmar que o ciclismo – como esporte competitivo, atividade de lazer ou meio de transporte – está aberto a todos, incluindo pessoas transgênero, a quem incentivamos como todos a participar de nosso esporte. A UCI respeita e apoia integralmente o direito dos indivíduos à escolha do sexo que corresponde a sua identidade de gênero, qualquer que seja o sexo que lhes foi atribuído à nascença, mas tem o dever de garantir, acima de tudo, a igualdade de oportunidades para todos os concorrentes em provas de ciclismo”, declarou o presidente David Lappartient.

Leia mais: https://bit.ly/transuci

Nota oficial da UCI: https://bit.ly/ucipress

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Parceria: Revista Bike & Vida

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