Por Aliança Bike
Os bairros londrinos de Enfield, Kingston e Waltham Forest foram selecionados em 2013 para receber um aporte de 100 milhões de libras (cerca de 628 milhões de reais) para promover um projeto de mobilidade ativa batizado de Mini-Holanda. Uma década depois, um estudo da Universidade de Westminster aponta que esse investimento deve render, em vinte anos, mais de dez vezes o valor inicial da implantação.
Esse retorno, calculado em 1,056 bilhão de libras (cerca de 6,6 bilhões de reais), se deve à economia com os gastos em saúde da população atingida, que corresponde a 4,8 mil libras (pouco mais de 30 mil reais) por pessoa nessas duas décadas. Isso sem falar em outros ganhos indiretos pelo aumento no uso de bicicletas.
Segundo o estudo, do montante total do retorno calculado, 821 milhões de libras (cerca de 5,15 bilhões de reais) correspondem à redução da mortalidade associada ao aumento da atividade física. Já os 235 milhões de libras (cerca de 1,47 bilhão de reais) restantes equivalem aos dias de licenças médicas evitadas ao longo desses vinte anos.
O projeto Mini-Holanda, financiado pelo Departamento de Trânsito da Inglaterra, foi disponibilizado aos bairros que se propuseram a fazer uma mudança em seu sistema viário privilegiando a mobilidade ativa, com redes cicloviárias e medidas para reduzir o tráfego motorizado. O estudo da Universidade de Westminster mostra que houve, de fato, aumento de ciclistas e de pessoas andando a pé e de diminuição da circulação de automóveis.
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