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Projeto oferta bicicletas adaptadas para pessoas com dificuldades de mobilidade no Parque do Utinga

Por G1 Pará

Bicicletas adaptadas estão disponíveis para realizar os passeios no Parque do Utinga, em Belém. A iniciativa do projeto Ponto de Apoio oportuniza a pessoas com deficiência e idosos com mobilidade reduzida a circular pelo espaço. Os passeios começam às 8h e terminam às 11h. No total, serão quatro passeios nas cinco bicicletas, no sábado (30) e domingo (1). Por enquanto, o projeto ocorre uma vez por mês, sempre no primeiro final de semana.

Para organizar melhor os passeios, a coordenação do projeto passou a oferecer inscrição prévia online. Até o início desta semana, quase 50% das vagas já tinham sido preenchidas. Para conhecer as regras e realizar o agendamento, basta acessar as redes sociais do Projeto Ponto de Apoio, aqui.

Nesta segunda edição, além do apoio da Ong Bike Anjo, que realiza oficinas para estimular o início do uso de bicicletas, o projeto contará com uma grande participação de novos voluntários que se cadastraram para auxiliar nos passeios, conduzindo as bikes.

Bicicletas exclusivas – O aumento do número de bicicletas para o passeio só foi possível por conta da ajuda de outras pessoas, através de doações em financiamento coletivo realizado pelo projeto. Além dos coordenadores terem pedido aos amigos ajuda, muita gente também doou diretamente no site, bancando o custo de mais duas bicicletas adaptadas.

As bicicletas são exclusivas e artesanais. São fabricadas manualmente numa modesta garagem localizada em Ananindeua, de propriedade do holandês Robin Van Der Veen, de 43 anos, que mora no Pará há mais de um ano. Da sua terra natal, ele trouxe a experiência em fabricar bicicletas, já que trabalhava com metalúrgica, construção e lanternagem para carros. Para sobreviver no Brasil, também começou a criar modelos exclusivos de bicicletas aqui.

“Comecei a montar algumas bicicletas também em Belém, de acordo com a necessidade de cada cliente. Foi quando um dos clientes teve a ideia de criar esse projeto, inspirado no seu parente, que tem deficiência”, conta. Para fazer uma bicicleta, ele chega a levar até 80 horas.

Inspiração

A pintura das bicicletas, nas cores vermelha e branca, foram inspiradas na clássica “roupagem” da Esquadrilha da Fumaça dos anos 1980 e 1990, da Força Aérea Brasileira. A Esquadrilha é conhecida pela ousadia, determinação e superação de desafios e das habilidades humanas. E sempre foi uma das paixões do irmão de um dos idealizadores do projeto. Além disso, remetem às cores da bandeira do Pará, onde o projeto surge e começa a dar suas primeiras pedaladas.

Passeio e instrução

Além dos passeios, o projeto oferece ainda mais instrução e informação para familiares, amigos e responsáveis das pessoas com deficiência e idosos. Enquanto ocorrem as voltas pelo Parque do Utinga, a tenda sede do projeto irá realizar rodas de conversa com profissionais capacitados e que trabalham diretamente com reabilitação e cuidados de pessoas com deficiência e idosos. Na primeira edição, a terapeuta ocupacional Márcia Nunes participou do projeto e nesta segunda edição a roda de conversa contará com presença da fonoaudióloga Tayane Rocha Sales, que irá abordar técnicas para aprimorar a fala e estimulação da linguagem e da professora Andrezza Ozela, que irá abordar técnicas das práticas complementares e integrativas, que são realizadas na Universidade do Estado do Pará (Uepa). Mesmo quem não estiver inscritos para os passeios pode participar das rodas de conversa. As duas atividades são absolutamente gratuitas.

A reserva de horário pode ser feita pelas redes sociais do projeto (@pontodeapoiopa) ou online.

Fonte: G1 Pará

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